Já tinha visto as notícias
das “enormes ilhas de plástico” existentes no Pacífico Norte, manchas enormes
que as correntes marítimas ali concentram, com uma área que excede a da
Península Ibérica.
Agora vejo documentários
sobre as “praias do lixo” onde se acumulam os plásticos que vagueiam pelos
oceanos até ficarem retidos entre pedras e areias de arquipélagos longínquos,
como o do Haway e, também, da famosa e misteriosa Ilha da Páscoa, no Pacífico
Sul.
Nos diversos Oceanos estão
definidas áreas onde as correntes tendem a concentrar estes excessos da “sociedade
de consumo” e do “usa e deita fora”, com consequências que a Ciência ainda tenta
avaliar.
Uma coisa é certa, com
todos os inconvenientes que daí resultam, o plástico já entrou na cadeia
alimentar, começando pelos peixes que deles fazem comida e de bactérias que os
integram, também.
Alguém me disse que o que
se gasta em material de guerra se poderia utilizar na limpeza dessas montanhas
de lixo! Utopias com guerras que nunca acabam e de lixos que, pela sua
natureza, se não limpam, apenas mudam de lugar por muitas centenas de anos.
Depois de muitas outras consequências,
já conhecidas, desta actividade económica que apenas o crescimento continuado pode
sustentar, outra toma um lugar dominante na fila dos problemas graves que
causamos e pelos quais perigos enormes nos espreitam. Não há como não
reconhecer que, por tudo isso, um dia pagaremos!
Mais uma acha na fogueira
ardente dos “limites do crescimento” em que muitos teimam não acreditar.
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