ACORDO ORTOGRÁFICO

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quarta-feira, 12 de junho de 2013

AS PRAIAS DO LIXO

Já tinha visto as notícias das “enormes ilhas de plástico” existentes no Pacífico Norte, manchas enormes que as correntes marítimas ali concentram, com uma área que excede a da Península Ibérica.
Agora vejo documentários sobre as “praias do lixo” onde se acumulam os plásticos que vagueiam pelos oceanos até ficarem retidos entre pedras e areias de arquipélagos longínquos, como o do Haway e, também, da famosa e misteriosa Ilha da Páscoa, no Pacífico Sul.
Nos diversos Oceanos estão definidas áreas onde as correntes tendem a concentrar estes excessos da “sociedade de consumo” e do “usa e deita fora”, com consequências que a Ciência ainda tenta avaliar.
Uma coisa é certa, com todos os inconvenientes que daí resultam, o plástico já entrou na cadeia alimentar, começando pelos peixes que deles fazem comida e de bactérias que os integram, também.
Alguém me disse que o que se gasta em material de guerra se poderia utilizar na limpeza dessas montanhas de lixo! Utopias com guerras que nunca acabam e de lixos que, pela sua natureza, se não limpam, apenas mudam de lugar por muitas centenas de anos.
Depois de muitas outras consequências, já conhecidas, desta actividade económica que apenas o crescimento continuado pode sustentar, outra toma um lugar dominante na fila dos problemas graves que causamos e pelos quais perigos enormes nos espreitam. Não há como não reconhecer que, por tudo isso, um dia pagaremos!
Mais uma acha na fogueira ardente dos “limites do crescimento” em que muitos teimam não acreditar.

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