Neste país que não teve
inteligência bastante para evitar a humilhação de três ajudas financeiras
externas nas décadas mais recentes há, em contrapartida, esperteza de sobra.
É verdadeiramente imaginativo
o modo como, ouvi alguém explicar, a greve às avaliações dos estudantes está a
ser feita. Em cada reunião há um professor diferente que faz greve e, deste
modo, a reunião não se pode fazer!
Como, nestas
circunstâncias, não se fazem as reuniões, a “adesão” à greve tem o efeito de
100% quando apenas um a faz. Espantoso este modo de rentabilizar uma
atitude, com custo mínimo para quem a pratica e custo máximo para quem com ela
sofre!
Não me parece, pois, que seja proporcionada entre as razões para a fazer e os
prejuízos que causa, esta
greve dos professores que prejudica mais quem nada pode fazer para a
evitar.
Um conceito estranho de greve em que o grevista é, em boa verdade, alguém merecedor de uma falta injustificada.
Andamos a brincar aos
espertalhões em vez de sermos inteligentes e, deste modo, não vamos longe.
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