Não faz qualquer sentido o
que sucedeu em Elvas durante as cerimónias do Dia de Portugal. Foi uma
conspurcação intolerável de uma cerimónia em que se exalta o sentido patriótico
e a condição de português que deve ser motivo de orgulho e não de manifestações
ordinárias, encomendadas pelos arruaceiros do costume, pelos incitadores da
desordem, pelos que se aproveitam dos que mais sofrem com as consequências de
anos e anos de más políticas, para descarregarem a sua ira sobre quem, melhor
ou pior as tenta corrigir.
Costumavam os portugueses
ser pessoas de boa convivência, mas estão a transformar-se em indivíduos
descrentes e ressabiados quando mais deveriam estar unidos para mostrar ao
mundo a sua força e determinação, aquela que a sua História tanto apregoa.
É triste, muito triste o
que se vê. É desesperante que tantos portugueses se deixem levar nas cantigas
ocas de quem lhes propõe o caos em substituição de inevitáveis sacrifícios,
porque não apresentam qualquer outra solução.
É o que fazem Mário
Soares, Arménio Santos, Jerónimo de Sousa, a dupla do BE e tantos outros que,
por obscuros interesses ou por ignorância, ainda não entenderam a dimensão e a
essência do problema que enfrentamos.
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