Quando mais de meio mundo não passa da cepa torta nem sabe o que seja crescimento, o outro meio está em sérias dificuldades para voltar a crescer o que esperava, se mesmo crescer alguma coisa.
Cá por casa temos uma
dívida que nem conseguiríamos pagar após um ano inteiro de jejum e
emprestam-nos dinheiro a juros tão elevados que, sem jejuarmos mesmo, não
conseguiremos pagar, a menos que cresçamos a um ritmo superior aos juros que
pagamos!
As economias emergentes
que tinham por mercado os países ricos, ficaram a contas com os problemas que
lhes trás o empobrecimento destes e não crescem com esperavam, os que eram
ricos crescem aos soluços ou não crescem e confrontam-se com a austeridade que,
constantemente, lhes bate à porta.
Os outros, aqueles em que
sobreviver já é alguma coisa, não conseguem entrar nas contas da economia
global senão no modo de os explorar. Para isso nasceu a economia global, para os "doutores" se verem livres dos trabalhos menores que já não são dignos de si.
Tudo se faz no pressuposto
de que a economia voltará à prosperidade que se julga que já teve enquanto
limpava uma despensa que, afinal, não é inesgotável.
As alterações climáticas,
a poluição generalizada, as soluções perigosas na produção de alimentos, a
destruição dos mecanismos reguladores dos equilíbrios ambientais como a
destruição da floresta húmida e as poluições oceânica e atmosférica, o
esbanjamento que exaure as reservas naturais de recursos, a destruição da
camada protectora de ozono, a exploração do trabalho infantil, a
desestruturação social e tantas coisas, são fenómenos crescentes que o “crescimento
económico” provocou e vai ampliando, criando uma situação generalizada de
condições adversas à vida e, por isso mesmo, limitadoras do próprio
crescimento.
Como vamos então crescer?
Reunem-se os grandes do mundo para encontrar como combater os efeitos negativos e cada vez mais perigosos da "economia" que os produz. Porém, sempre acabam por optar pela "economia" agressora do Ambiente e pelas consequências negativas que os seus excessos causam, pois optar pela vida destruiria a "economia" que, de todo, não querem destruir. A Natureza o fará!
Reunem-se os grandes do mundo para encontrar como combater os efeitos negativos e cada vez mais perigosos da "economia" que os produz. Porém, sempre acabam por optar pela "economia" agressora do Ambiente e pelas consequências negativas que os seus excessos causam, pois optar pela vida destruiria a "economia" que, de todo, não querem destruir. A Natureza o fará!
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