ACORDO ORTOGRÁFICO

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quinta-feira, 14 de novembro de 2013

UM MUNDO CHEIO DE TEIAS QUE É URGENTE LIMPAR


Neste mundo finito, onde nada é eterno nem inesgotável, tudo o que tem um começo acaba, inevitavelmente, num fim. É, pois, natural que, tal como a Bíblia diz ter acontecido com o Dilúvio que pôs fim a um tempo de vida humana sobre a Terra, da qual, com a limitada memória dos poucos que Noé acolheu na sua Arca, se perdeu a memória, também esta Humanidade de que fazemos parte e sucede àquela outra, terá, um dia, o seu fim. E outra se seguirá, talvez.
Depois de uma evolução que levou o Homem a julgar-se tão poderoso qual um deus, tudo parece encaminhar-se para o final óbvio dos problemas cada vez mais graves que se acumulam sem sermos capazes de lhes dar solução.
E quase me parece estar próxima a hora de uma fuga ao desastre que pode não ser a que uma frágil e pequena arca permite, mas uma outra que a inteligência nos aponte, pelo reconhecimento e remédio de tantos erros que temos praticado. Melhor seria assim.
Tudo se precipita, desde os problemas económicos que ninguém resolve até a modificações climatéricas profundas e rápidas que podem ser fatais para a sobrevivência humana.
Não vou, por certo, ter tempo para assistir à derrocada deste mundo irreal que o Homem criou ao longo de alguns milénios como talvez, antes dele, outros, ainda que de modo diferente, terão criado, deixando as suas marcas em obras que mal compreendemos e são sinais de civilizações perdidas que, por alguma razão, porém, se finaram.
Ao longo dos milhares de milhões de anos que são a medida da vida deste planeta, quantas coisas aconteceram das quais ainda nem temos a mais leve pista? Mas os factos que, a cada dia que passa, constituem novos indicadores, a par da evolução dos conhecimentos científicos que já colocam a hipótese da existência de mundos paralelos, torna-se cada vez mais provável a sucessão de várias e sucessivas Humanidades que terão, por uma razão ou por outra, atingido o seu fim.
Normalmente são os erros cometidos que levam aos finais dramáticos que acontecem quando nos damos conta do surrealismo, quase libertinismo em que acreditámos e do comportamento estúpido que a nossa “inteligência” nos ditou.
Tudo vai ruindo à nossa beira, à medida que verificamos como a mentira, a falsidade, o egoísmo e o crime contra a sociedade estão por todo o lado.
Quem diria, por exemplo, que a Máfia estaria preocupada com o Papa Francisco pela limpeza profunda que está a fazer na Igreja Católica?

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