ACORDO ORTOGRÁFICO

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terça-feira, 12 de novembro de 2013

OS EQUÍVOCOS DO ENSINO EM PORTUGAL


Espanta-me esta notícia simplesmente sem nexo: ” Joaquim Mourato, que preside ao Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos, levanta a questão da justificação e da legitimidade da prova a que o Ministério da Educação e Ciência vai sujeitar professores do pré-escolar, básico e secundário”.
Senhor Mourato, deveria V Exa saber, pelo lugar que ocupa, que as universidades e os os Institutos Superiores Politécnicos não formam professores! Dão formação em diversos domínios, após o que, quem os detém, está, ainda, longe de ser um profissional. Um candidato a profissional, como aconteceu comigo e, por ventura, consigo também. A menos que, não fazendo mais nada, se tenha apenas dedicado ao ensino! Se foi assim, acredite que muito lhe faltou aprender.
Há imensas coisas das quais discordo neste “consulado” de Crato no Ministério da Educação, mas tudo quanto tenha a ver com a selecção dos professores e a melhoria das suas competências como mestres e formadores, eu terei de apoiar pois, como professor que fui, dei bem conta das fraquezas de muitos para quem os maus resultados nos testes era a melhor prova da “dureza” e “rigor” do seu ensino! Coisa absolutamente parva porque não passa da maior prova de incompetência que alguém pode dar, porque denota a incompreensão TOTAL da missão de um professor, que é a de transmitir conhecimentos e inspirar atitudes e procedimentos dos quais os resultados não podem ser as notas, com médias baixíssimas, como, desde há anos, os anos da bagunça, acontece em Portugal.
Cada professor deve ter a competência de assumir, por si, a competência de toda a escola que tem por missão formar os cidadãos do futuro!
Não faz o menor sentido que o presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos, adopte o chavão de alguém que já não ensina há vinte anos, tantos quantos defende o que julga serem os direitos dos professores mas esquece os direitos dos alunos e das suas famílias além de, possivelmente, já nem se lembrar do que sejam os deveres daqueles cujos direitos diz defender.

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