Quando vi uns quantos
professores a manifestarem-se em frente à Assembleia da República, ainda pensei
que estivessem ali para se redimirem do seu péssimo trabalho traduzido nas
miseráveis notas nos exames dos alunos por si ensinados!
Não lhes ficaria nada mal
redimirem-se da humilhação que, por conta do seu mau trabalho, faz parecer atrasados
mentais muitos jovens deste país!
Mas não, os autores desta
extraordinária façanha de nem sequer conseguirem que metade dos que foram
ensinados por si tivessem nota positiva nos exames a que foram submetidos,
reclamavam porque não estão dispostos a serem avaliados no exame que a sua má
prestação profissional mais do que justifica.
De facto, e insisto nisto,
não há formação específica de professores e ser professor exige muito mais do
que saber a matéria que se propõem ensinar. E qua a maioria não sabe ensinar…
isso parece provado!
E quando o suporte das
suas reivindicações são os argumentos de um sindicalista que, por certo,
chumbaria nesse exame, não posso fazer bom juízo das razões que levaram aqueles
professores a estarem ali, alguns na atitude deprimente e patética de rasgar
certificados académicos… Uma perfeita idiotice.
Mais uma vez os resultados
dos exames nacionais foram uma autêntica desgraça que deveria levar o
Ministério da Educação e da Ciência a pesar as suas próprias culpas em tão
humilhante situação que se não resolve apenas com os exames de avaliação dos
professores que se propõe fazer.
Crato esgotou já as suas
poucas capacidades para as funções que lhe foram cometidas. Não será capaz de o
reconhecer e pedir ao Pedro para o substituir? Só assim porque o Pedro, esse
não subsituti ninguém por sua iniciativa…
Aliás, a regionalização
desta monstruosidade que é o Ministério da educação há muito que é urgente.
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