Posso dizer de Pedro Passos Coelho que é um lutador. Penso mesmo que é um homem sério, para quem o dever de servir o país se sobrepõe a uma vida bem mais tranquila que, sem as responsabilidades de ser Primeiro-Ministro, poderia ter.
Mas que há coisas para as
quais o Pedro não tem o jeito que bom seria que tivesse. Isso parece-me uma indesmentível
verdade.
Aos seus discursos
certinhos falta vida, força, convicção. A muitas atitudes que toma falta
oportunidade. A muitas oportunidades que se lhe deparam, desperdiça-as ou delas
nem se dá conta, ainda receia meter-se com certa gente que lhe faz frente e quanto
a saber escolher os seus ministros com experiência politica só poderei dizer “ó
valha-me Deus”.
Depois da novela
cómico-burlesca de Miguel Relvas da qual apenas o Pedro não queria ver o inevitável
fim, segue-se a gora a novela trágico-cómica de Machete que parece não acertar
uma. Em Angola cria uma confusão dos diabos, na Índia diz disparates e no seu
dia a dia sei lá o que fará! Que mais-valia sentirá o Pedro que ele seja para
um Governo onde a experiência não abunda?
E lá vai o Pedro atrás dos
disparates para tentar atenuar os efeitos que, sem remédio, já tiveram. E como
se isso não bastasse, ainda vem Machete querer explicar o que, de tão claro que
foi, a não necessita. Disse o que disse e disse mesmo! Explicou depois e borrou
mais a pintura!
Eu recomendaria ao Pedro
que convidasse o ministro dos Negócios Estrangeiros do anterior Governo. Esse
convencer-me-ia! Se aceitasse…
Também, ainda estou à
espera das vantagens da mudança do ministro da Economia que Portas lhe impôs.
Talvez elas possam estar no apoio que lhe possam dar já que o Álvaro não teve
nenhum…
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