A
Internet tem destas coisas, é útil se bem utilizada e um simples vício,
perigoso até, se o não for.
Por
exemplo, permite conversar e trocar ideias com gente de todo o mundo e, deste
modo, fazer os juízos de valor que a comparação das informações obtidas permite.
Por
exemplo, enquanto por cá pouco mais ouvimos do que lamentos e queixumes que
maldizem este “inferno” onde nascemos, onde nos roubam o que a Constituição nos
garante num “pacto de agressão sem precedentes, um “amigo no Burkina Faso,
talvez o país mais pobre do mundo, dizia-me que os “boukinabés” estavam a fazer
um sério esforço para o tornarem melhor e se sentem esperançados com os
resultados do trabalho duro que têm realizado!
Para
além da esperança deste “amigo”, nada encontrei, nas pesquizas que fiz que,
para além da sua localização geográfica, colocasse o Bourquina Faso no mapa de
qualquer coisa…
Mas
uma revista apressada pelas notícias do mundo permite-me saber de coisas que,
porventura, muita gente nem imagina.
Fiz
uma pequena lista como esta:
1- Portugal
subiu 15 lugares e ocupa o 36.º lugar no ‘ranking’ mundial de competitividade
de 2014-2015, divulgado, nesta quarta-feira, pelo Fórum Económico Mundial,
recuperando de uma queda que se verificava desde 2005;
2- Os
últimos dados do World Gold Council colocam Portugal na 15ª posição na lista de
países que detêm maiores reservas de ouro a nível mundial. As quase 383
toneladas de ouro guardadas nos cofres do Banco de Portugal valem hoje mais 1,4
mil milhões de euros do que no final do ano passado, o que se traduz numa
valorização de 11,7%;
3- O
sector do Turismo em Portugal tem estado em destaque um pouco por todo o mundo,
com distinções atribuídas a hotéis, restaurantes e entidades, bem como com a
publicação de artigos em jornais e revistas internacionais dedicados ao país.
Em 2013, o turismo em Portugal conquistou mais do triplo dos prémios que em 2012, seja pelos destinos mais baratos, praias «maravilhosamente únicas», um Alentejo «obrigatório» ou o pastel de nata como um dos melhores doces da Europa.
De acordo com os dados disponíveis até Setembro, Portugal somava quase 50 distinções em apenas nove meses, contra os cerca de 15 prémios que recebeu durante todo o ano de 2012.
Entre as entidades que atribuíram os galardões, constam jornais como o The Guardian, New York Times e El Pais/Lonely Planet (editora), televisões como a norte-americana CNN, revistas como a Forbes, blogues como o Huffington Post, empresas e associações internacionais de turismo, sites e imprensa especializada no sector;
Em 2013, o turismo em Portugal conquistou mais do triplo dos prémios que em 2012, seja pelos destinos mais baratos, praias «maravilhosamente únicas», um Alentejo «obrigatório» ou o pastel de nata como um dos melhores doces da Europa.
De acordo com os dados disponíveis até Setembro, Portugal somava quase 50 distinções em apenas nove meses, contra os cerca de 15 prémios que recebeu durante todo o ano de 2012.
Entre as entidades que atribuíram os galardões, constam jornais como o The Guardian, New York Times e El Pais/Lonely Planet (editora), televisões como a norte-americana CNN, revistas como a Forbes, blogues como o Huffington Post, empresas e associações internacionais de turismo, sites e imprensa especializada no sector;
4- Dados
agora revelados pela World Wind
Energy Association indicam que no final do primeiro semestre de
2012 Portugal era o 10º país do mundo com mais capacidade eólica. Uma tabela liderada pela China, logo
seguida pelos Estados Unidos;
5- No
mundo da cortiça, Portugal é a grande potência internacional, mas ter a
liderança do sector e grandes empresas como a Corticeira Amorim, também é
compatível com micro e pequenas unidades, mostra um estudo de caracterização
da fileira promovido pela Associação Portuguesa da Cortiça – APCOR;
6- Portugal
é um dos cinco maiores produtores de azeite do mundo;
E diversas outras coisas poderia acrescentar como, por
exemplo, que Lisboa é considerada um dos melhores e, muitas vezes, o melhor
destino turístico do mundo, tal como o Porto e o seu Douro o têm sido
considerados também, mostrando que apenas agora Portugal se começa a dar a
conhecer ao mundo que dá mostras de o apreciar. Por isso o número de visitantes
aumenta continuadamente e as referências ao nosso país são cada vez mais
elogiosas.
Recentemente, o calçado português teve um sucesso
retumbante numa feira internacional e os nossos vinhos têm distinções cimeiras
em diversos concursos mundiais, tal como temos, por exemplo, uma água de
nascente considerada entre as três melhores do mundo, para além de uma riqueza
hidrotermal invejável…
E o que fazemos com tudo isto depois de termos
espatifado o país com tantas conquistas para pouco trabalhar? Continuamos a
reclamar por aquilo a que nos julgamos com direito mesmo antes de, com esforço,
o produzirmos?
E quando as notícias me contam que um país com tantos
desempregados só encontra a mão de obra de que necessita para o aproveitamento
das suas produções agrícolas, como apanhar azeitona e frutos por exemplo, tem
de recorrer a estrangeiros… lembro-me logo de “fidalgos falidos” porque
trabalhar não é digno deles!
Mas é bom ver que louváveis iniciativas individuais, daqueles que não esperam pelo apoio do seu "sindicato" para dar uma volta à vida, estão a ter sucesso e a marcar o caminho a seguir para um futuro melhor, pois sabem que jamais serão os "salvadores da Pátria" de última hora que lhes farão o trabalho que só eles podem fazer.
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