(O verde que não é de esperança porque quanto mais verde... menos habitado! Note-se que num país com uma densidade populacional média de mais de 110 hab/km2, o Interior tem um densidade inferior a 20! Note-se que o Interior mais profundo não está a mais de 200Km da costa e em alguns casos vai mesmo até ao mar...)
Ouvi a Senhora Bastonária da Ordem dos Advogados tecer as suas críticas ao novo mapa judiciário, entre as quais as que referem mais uma picardia feita ao Interior abandonado que mais esvaziado, deste modo, vai ficar.
Ouvi a Senhora Bastonária da Ordem dos Advogados tecer as suas críticas ao novo mapa judiciário, entre as quais as que referem mais uma picardia feita ao Interior abandonado que mais esvaziado, deste modo, vai ficar.
Li até como S Exa decidiu
fazer uma queixa crime contra todos os ministros que fizeram parte do Conselho
de Ministros que aprovou este novo mapa judiciário, por ofensas ao Estado de
Direito!
Depois de tanto disparate
que foi feito com o beneplácito de tanta gente ou, pelo menos, sem a sua
oposição, chovem agora as atitudes que pretendem travar tudo quanto o executivo
faça e chovem na Justiça, por tudo e por nada, as providências cautelares e as
queixas, assim como no Tribunal Constitucional os pedidos de
inconstitucionalidade que é decidida por maioria.
Um autêntico corrupio em que o desnorte do país se manifesta e torna clara a sua impreparação para impedir os confrontos destruidores que, dia após dia, acontecem e promover os encontros construtivos dos quais já deu provas de incapacidade.
Quarenta anos depois acordámos para a Justiça! Não para lhe dar as condições, a celeridade e a força que deveria ter, não para a utilizarmos do modo certo como o deveríamos fazer mas para fazermos dela uma bóia que pensamos pode impedir que nos afundemos neste pântano de areias movediças onde o esbracejar, ao contrário de nos manter à tona, mais nos afunda.
Um autêntico corrupio em que o desnorte do país se manifesta e torna clara a sua impreparação para impedir os confrontos destruidores que, dia após dia, acontecem e promover os encontros construtivos dos quais já deu provas de incapacidade.
Quarenta anos depois acordámos para a Justiça! Não para lhe dar as condições, a celeridade e a força que deveria ter, não para a utilizarmos do modo certo como o deveríamos fazer mas para fazermos dela uma bóia que pensamos pode impedir que nos afundemos neste pântano de areias movediças onde o esbracejar, ao contrário de nos manter à tona, mais nos afunda.
Mas regressando ao tema, pegou
S Exa numa realidade tão clamorosa que até o mais cego a consegue ver, o
esvaziamento da maior parte do país para a qual, contudo, esta reforma pouco ou
nada contribui.
De facto ninguém se preocupa
com o calo que um moribundo possa ter.
O esvaziamento do Interior tem outras causas mais remotas e profundas que o sangraram de tudo aquilo de que necessita para se desenvolver, as pessoas e os meios financeiros, das quais seria inútil tentar falar do modo rápido como aqui falo das coisas. É assim nesta economia em que o que uns ganham com o seu esforço outros se servem com o seu oportunismo.
O esvaziamento do Interior tem outras causas mais remotas e profundas que o sangraram de tudo aquilo de que necessita para se desenvolver, as pessoas e os meios financeiros, das quais seria inútil tentar falar do modo rápido como aqui falo das coisas. É assim nesta economia em que o que uns ganham com o seu esforço outros se servem com o seu oportunismo.
Agora, apenas mais o
esvaziam e tornam difícil de recuperar com estas reformas feitas a pensar que o país é aquilo que não é mas que estas
“celebridades”, mais habituadas a viver em Bruxelas, julgam ser porque não
conhecem, de todo, a realidade do país que é o nosso.
Já uma vez propus um exame de competência aos políticos, semelhante àquele que, a meu ver muito bem, eles obrigaram que os professores fizessem. Quantos passariam nas provas de História e de Geografia? Até dou de barato o Português que, está visto, não dominam muito bem, talvez porque, aos poucos, vai deixando de existir…
Já uma vez propus um exame de competência aos políticos, semelhante àquele que, a meu ver muito bem, eles obrigaram que os professores fizessem. Quantos passariam nas provas de História e de Geografia? Até dou de barato o Português que, está visto, não dominam muito bem, talvez porque, aos poucos, vai deixando de existir…
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