ACORDO ORTOGRÁFICO

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sábado, 20 de setembro de 2014

QUE FUTURO PARA A HUMANIDADE? CUIDAR DO SEU PLANETA OU VAGUEAR PELO ESPAÇO?

Em 15 de Setembro de 2010 eu escrevia neste blogue que “somos hoje sete mil milhões de habitantes em todo o Planeta. Não passaríamos de dois mil e quinhentos milhões quando eu nasci, no primeiro terço do século vinte, o que significa que a população mundial quase triplicou desde então”.
Hoje, Patrick Gerland, demógrafo das Nações Unidas, afirma que a população irá chegar aos onze mil milhões até ao final deste século, o que criará problemas de alimentação, de habitação, de emprego e de saúde. Problemas que já hoje existem por demais no desprezado Terceiro Mundo onde milhões de seres humanos os vivem no silêncio da sua impotência.
Entretanto, outros adiantam que da conjugação de tecnologias já disponíveis, em breve o Homem poderá tornar-se imortal! E muitos mais passaríamos a ser num mundo que se tornaria num depósito de seres que não teria como sustentar.
Mas já outros disseram e alguns o dizem ainda que a Humanidade jamais se confrontará com os problemas da insuficiência que a exploração excessiva de recursos causará porque, antes que tal aconteça, o Homem terá condições de emigrar para outros planetas onde poderá continuar a Humanidade.
Diz o poeta, o sonho comanda a vida. Digo eu que o sonho vive enquanto a realidade o permitir, para além da qual o sonho não é mais do que um simples sonho que se sonha numa realidade que nunca o permitirá realizar.
É realidade que os problemas se multiplicam e se se agudizam a cada dia que passa e que novos problemas se revelam também, multiplicando as frentes de confronto entre a Humanidade e a Natureza, do qual o Homem tem a vã esperança de sair vitorioso, sem ter de abdicar das vantagens que as torturas que lhe inflige lhe tem permitido.
Esforçam-se os homens da física astral a perscrutar os céus na esperança de em algum lugar encontrar vida, um planeta, mais próximo ou mais distante, onde a nossa se possa continuar, algures na imensidão deste infinito de cuja dimensão ainda nem temos o conhecimento bastante que nos permita saber qual seja, exactamente, a nossa.
Tudo parece muito distante dos resultados que possam permitir ao Homem dispersar-se pelo Espaço e aí viver, de planeta em planeta, sem as preocupações que a exaustão dos seus recursos e a degradação do Ambiente lhe possa trazer.
Não me parece, pois, que viver de sonhos ou de esperanças que nada nos permite ter, seja atitude que faça jus à inteligência de que o Homem se crê dotado.


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