Nestes tempos em que os
extremismos parecem tão convincentes que arrastam legiões de jovens para aventuras
perigosas, porventura sem regresso, por que falar apenas do Corão se a Bíblia tem
algo, também, a dizer?
Conta-se nela que quando
Jesus Cristo nasceu, do que Herodes teve conhecimento pelos Reis Magos que,
guiados por uma estrela entretanto escondida, o procuravam, o rei dos judeus
ficou temeroso do poder do “Rei dos reis”, como os magos lhe chamaram, decerto imenso
se comparado com o da sua fraca subalternidade perante Roma.
Por isso e por não saber onde encontra-lo, Herodes mandou os seus esbirros matar todos os recém nascidos, uma matança que ficou conhecida como a “degola dos inocentes”.
Por isso e por não saber onde encontra-lo, Herodes mandou os seus esbirros matar todos os recém nascidos, uma matança que ficou conhecida como a “degola dos inocentes”.
Não foi uma manifestação
de força mas de medo o que o poderio de um exército cruel revelou porque a
verdadeira força é serena, comedida, sensata e não comete os erros que a
arrogância ou o desespero sempre levam a cometer.
Sobretudo, a verdadeira força não tira a vida aos mais fracos.
Sobretudo, a verdadeira força não tira a vida aos mais fracos.
Nunca li os versículos do
Corão porque não fez parte da minha educação cristã, mas sei, porque assim mo dizem
e nem de outro modo o conceberia em quem através de Deus ame o seu próximo, que eles não instigam à prática do mal, muito
menos ao ódio e à insensibilidade que espalha o terror e a morte.
Será outra, pois, a razão
pela qual se mata.
Quem sabe se as desilusões causadas por uma civilização que se desmorona a cada dia mais rapidamente porque não revela valores nem perspectivas que possam seduzir os jovens que nela não vislumbram a possibilidade de viver a felicidade a que, naturalmente, se julgam com direito, é a verdadeira causa?
Quem sabe se as desilusões causadas por uma civilização que se desmorona a cada dia mais rapidamente porque não revela valores nem perspectivas que possam seduzir os jovens que nela não vislumbram a possibilidade de viver a felicidade a que, naturalmente, se julgam com direito, é a verdadeira causa?
Será esta mais uma das
“doenças da civilização” que ou nos conduzem à razão da procura de uma nova
via para o futuro ou nos pode levar à tragédia do “armagedão”, a batalha final que o
Apocalipse refere e o profeta Jeremias situa próximo do Rio Eufrates em cujas
águas corre, agora, o sangue de outros degolados?
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