Os dirigentes europeus,
autênticos serventuários da Srª Merkl e marionetes do ministro das finanças
alemão, não acertam uma. Fazem disparates e repetem disparates que cada vez
mais fazem as coisas na Europa ficar piores. Quando parece que um raio de
esperança vai aquecer as nossas almas desgostosas, logo uma nova receita é
aplicada para encobrir o Sol que parecia querer confortá-las.
Completamente
descontrolados, os economistas europeus, assim como os mundiais também, andam
às aranhas na procura de soluções que, para nosso mal, vão sendo umas piores do
que as outras, pela simples razão de persistirem em ignorar o verdadeiro mal que deveriam combater.
Mas a recente receita
aplicada a Chipre excede todos os disparates já vistos e não é, de todo,
qualquer coisa que a mente mais perversa pudesse imaginar. Só de cabecinhas loucas poderia brotar.
Corre o risco de ter sido a gota de água que faz transbordar o cálice de uma
paciência já praticamente esgotada, tão má, tão estúpida e tão desumana ela é.
É a traição maior, é a
prova final de não serem as instituições políticas pessoas de bem. Lidamos, simplesmente,
com mistificadores e vilões cobardes que não merecem que a nossa menor
confiança.
Marcelo Rebelo de Sousa
disse que Vitor Gaspar era agora, mais do que ministro das finanças, um astrólogo
pelas previsões desastradas que faz. Então o que se deverá chamar a todos
aqueles senhores de Bruxelas aos quais pagamos principescamente para fazerem
disparates? Como deveremos chamar-lhes?
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