ACORDO ORTOGRÁFICO

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quarta-feira, 13 de março de 2013

COMO DEVE SER FEITA A SAÍDA DA CRISE?



Li algures que tudo passa pela boa notícia que seria a “democratização do regime”! Francamente não entendi porque, creio, não tem nada para entender. Afinal, querem democratizar o que? Um regime que se diz democrático? Até aqui democratizou-se a asneira porque, em democracia, a liberdade também é válida para o disparate. E há e houve já demais. Ainda se me dissessem que a boa notícia seria educar a democracia, dar-lhe o conhecimento daquilo que ignora para que, com conhecimento de causa, pudesse ser um regime capaz de resolver os problemas de todos nós, eu entenderia!
Pois não acredito que a democracia, só por si, possa resolver seja o que for, porque ela não interiorizou, ainda, a razão de ser do que se passa no mundo, o que é muito grave como o é toda a ignorância que se proponha fazer o que não sabe fazer. Sai porcaria, com certeza.
A Ciência Política não passa, mostram-no os factos, de um tigre de papel que não sabe mais do que das “receitas” e dos “princípios” que ela própria definiu para regular as suas atitudes. Fora disso, a ignorância é total, pelo que não consegue mais do que ter a pretensão de gerir o que não imagina o que seja.
Nunca me pareceram tão sábias as palavras de Winston Churchil quando disse ser a democracia o pior dos regimes com excepção dos demais conhecidos. Disse-o há já muitas dezenas de anos. E, de então para cá, muita água correu por debaixo da ponte, um termo que significa que muita coisa, entretanto, mudou sem que da democracia se procurasse fazer um regime melhor, o regime sábio que terá de ser se  quiser resolver os problemas que, desde há anos demais, não resolve.
Burro é aquele que tem de bater forte com a cabeça na parede para reconhecer que, por ali, não se passa.

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