Li algures que tudo passa
pela boa notícia que seria a “democratização do regime”! Francamente não
entendi porque, creio, não tem nada para entender. Afinal, querem democratizar
o que? Um regime que se diz democrático? Até aqui democratizou-se a asneira
porque, em democracia, a liberdade também é válida para o disparate. E há e
houve já demais. Ainda se me dissessem que a boa notícia seria educar a democracia,
dar-lhe o conhecimento daquilo que ignora para que, com conhecimento de causa,
pudesse ser um regime capaz de resolver os problemas de todos nós, eu
entenderia!
Pois não acredito que a
democracia, só por si, possa resolver seja o que for, porque ela não
interiorizou, ainda, a razão de ser do que se passa no mundo, o que é muito
grave como o é toda a ignorância que se proponha fazer o que não sabe fazer.
Sai porcaria, com certeza.
A Ciência Política não
passa, mostram-no os factos, de um tigre de papel que não sabe mais do que das “receitas”
e dos “princípios” que ela própria definiu para regular as suas atitudes. Fora
disso, a ignorância é total, pelo que não consegue mais do que ter a pretensão
de gerir o que não imagina o que seja.
Nunca me pareceram tão
sábias as palavras de Winston Churchil quando disse ser a democracia o pior dos
regimes com excepção dos demais conhecidos. Disse-o há já muitas dezenas de
anos. E, de então para cá, muita água correu por debaixo da ponte, um termo que
significa que muita coisa, entretanto, mudou sem que da democracia se
procurasse fazer um regime melhor, o regime sábio que terá de ser se quiser resolver os problemas que, desde há
anos demais, não resolve.
Burro é aquele que tem de
bater forte com a cabeça na parede para reconhecer que, por ali, não se passa.
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