Se, na incorrigível
atitude de disputar permanentemente o poder, em vez de desbobinarem razões para
dizer que o país vai bem ou que o país vai mal, os políticos tentassem
responder à pergunta “por que vai mal o país”, estariam a prestar um bom
serviço a todos nós que continuamos confundidos com tantas coisas que se dizem,
neste “beco” onde parece ter mais razão o que fala mais alto, quando não o que
diz os maiores disparates!
Não me agrada o caminho
que as coisas levam, nem me parece que os políticos estejam esclarecidos sobre
o que as faz ir por este rumo, porque não acredito que haja quem, sabendo-o,
continue a empurra-lo para uma situação de desgraça cujas dimensões mal podemos
imaginar. Será, mesmo, apenas ignorância.
Porque será que as contas
não batem certo?
Porque será que as
previsões de uns se revelam erradas e as de outros que nos prometem tudo
haverão de bater certo?
Porque parecerá que todo o
mundo quer seguir os nossos passos e o tal crescimento forte,
constante e definitivo não acontece em lado algum?
Não seriam estas as
respostas que os políticos nos deveriam ter para nós, em vez de, simplesmente, nos prometerem
o que parece não ser possível de dar?
Quanto tempo mais será
necessário, até todos aprendermos a lição que a Natureza, de um modo cada vez mais claro nos dá?
Uma “crise” para a qual,
por mais que se esforcem, não encontram remédio, não os deveria fazer os políticos desejar
saber quais as razões por que tal acontece?
A quem não interessará
saber a verdade?
Quem não desejará que
aconteça a mudança de modo de viver que as circunstâncias tornam inevitável?
Fará algum sentido uma moção de censura em vez de uma clara cooperação na procura de soluções?
Quando a ambição política excede a vontade de cuidar do país e o discurso fácil é preferido ao árduo trabalho de pensar para encontrar soluções, o resultado são soluções piores e a consequente degradação das condições de vida.
Fará algum sentido uma moção de censura em vez de uma clara cooperação na procura de soluções?
Quando a ambição política excede a vontade de cuidar do país e o discurso fácil é preferido ao árduo trabalho de pensar para encontrar soluções, o resultado são soluções piores e a consequente degradação das condições de vida.
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