E CHAVEZ CALOU-SE! DESCANSE EM PAZ.

Obviamente, fiquei comovido com a morte de Hugo Chavez, um homem que, goste-se ou não, deixa marcas no seu tempo tal como Fidel de Castro também deixou, além de outros que não há forma de dizer não serem idealistas que têm da vida um conceito diferente do que muitos outros têm.

Mas nem sempre as coisas se fazem bem como eles fizeram ou tentaram fazer, pelo menos no entendimento que tenho do modo de como se devem fazer as coisas.

Poucas dúvidas me restam de que o tempo dos idealismos está no fim, apenas nos restando o realismo que nos faça ver as consequências da forma errática e errada de entender como devemos viver neste nosso mundo de recursos demasiadamente limitados para as ambições que temos.

Será bom viver como se vive em Cuba, naquela ilha de princípios impostos e de liberdades cerceadas? Terá futuro a demagogia popularucha que Chavez instaurou na Venezuela onde parece que o petróleo garantirá, para sempre, uma forma leviana de viver? Haverá maneira de, no futuro, manter direitos e procedimentos que não possam ser garantidos pelo que de garantido tivermos e o trabalho nos proporcionar?

Chavez, tal como Fidel e outros têm uma visão peculiar da vida que tentam realizar cada um à sua maneira onde, de comum, apenas existe o ódio a todas as demais formas de as ver, das quais os Estados Unidos são, para eles, a amostra perfeita.

Mas será bom viver, também, neste equívoco de que a economia será sempre crescente proporcionando aos grandes empórios que gera a força para dominar tudo e todos?

Que, pelo menos, a morte de Chavez nos faça meditar sobre o futuro do mundo onde irão viver os nossos filhos e netos, para que não sejam as maiores vítimas dos equívocos que são a origem de tantos conflitos e a venda que provoca a cegueira que não vê a realidade.