A vida é isto, um dia
nasce-se, durante um tempo vive-se e acaba-se por morrer! Nada demais. Mais cedo ou
mais tarde, a morte acabará por nos encontrar a todos. Ninguém lhe escapa. Importante
será o que, antes de morrer, fizermos.
Mas nem sempre a morte é o
fim e não o é para aqueles que, como diz Camões, “por obras valerosas, se vão
da Lei da morte libertando” e viverão enquanto os recordarmos. Viverão
eternamente se eternizarmos a obra que nos deixou.
É assim com João Rocha, um
presidente que dignificou o Sporting e o desporto português e que, pela
liderança sportinguista que teve, deu seguimento ao ideal que o fundou e, deste
modo, contribuiu para a grandeza que, sob sua gestão, alcançou.
Mas a sua morte não dever
ser, para além do natural desgosto que nos causa, motivo de frustração. Deve levar-nos a
recordar a obra que nos legou, as alegrias que nos fez viver, ainda que interesses
obscuros a tenham depredado, para nos dar forças para a reconstruir e fazer de
novo, do Sporting, o grande Clube que ele nos deixou. É o seu exemplo que nos
deve motivar.
É, também, um sinal da
hora de mudança que se impõe e é inevitável, não fazendo da morte apenas o fim
porque é, para além de alguma coisa que acabou, o início de algo que vai
começar e deve continuar e engrandecer a sua obra.
Não será justo que, por incúria, má informação ou simples preconceitos, deixemos que morra a obra que João Rocha, depois de muitos outros, nos exigem que continuemos.
Não será justo que, por incúria, má informação ou simples preconceitos, deixemos que morra a obra que João Rocha, depois de muitos outros, nos exigem que continuemos.
Tal como ao longo dos
séculos se gritou, também os sportinguistas devem gritar: morreu o Rei, viva o
Rei!
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