Um
sector que tem nos prejuízos o seu melhor resultado, voltará a
criar problemas em consequência dos “plenários” com paralisação
de actividades que realizarão durante esta semana.
Depois
de milhares de milhões de prejuízos acumulados, mais alguns
engordarão a conta que, a crescer deste modo, obrigará, por certo,
à tomada de medidas drásticas cujas consequências não sei prever.
Mas
mais uma vez os trabalhadores de um sector crítico impõem a
ditadura da sua força, impedem que outros trabalhadores trabalhem
por se não poderem deslocar, causarão incómodos a muitos milhares
de portugueses que não dispõem de transporte próprio e acabarão
por nos fazer pagar, a todos nós, mais um pacote de impostos que
cubram os prejuízos que causam.
Afinal,
qual é o propósito da greve? Que os subsídios sejam integrados no
vencimento base e acabe o fim das concessões de que alguns
trabalhadores que transitam na CP tinham direito.
Meras
reivindicações materiais para as quais o país não tem meios nem o desempenho do sector justifica,
assim como não faria sentido que fossem atendidas ao mesmo tempo
que outros são fortemente penalizados nos seus rendimentos. Puro egoísmo e
propósito de causar perturbação num país que necessita de
tranquilidade para resolver os seus graves problemas.
E
eu fico a pensar, como muita mais gente ficará também, porque
poderão uns fazer estragos, quais meninos mimados, para terem
melhores condições do que os demais a quem o combate à dívida
pública pede cada vez mais!
Por
estas atitudes vejo como são hipócritas certas intenções e porque
me não convencem as lágrimas de crocodilo dos que vivam à custa da
patetice dos outros que, por ser democrático, lhe dão razão!
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