Na Coreia pode
reacender-se a guerra de dimensão mundial que há décadas não vivemos; a partir
da Venezuela pode reanimar-se o confronto entre as ideologias básicas que opõem
os chamados "mundo desenvolvido" e "terceiro mundo"; na Europa estica-se a corda da
austeridade que, se partir, vai ceifar muita gente; no mundo inteiro lavram
revoltas e espalham-se a dor, a exclusão, a fome e a morte que mais e mais
gente colhem a cada instante que passa; sentem-se cada vez mais as consequências de
mudanças climáticas aceleradas por agressões que, por egoísmo estúpido, o Homem
faz a si mesmo; cresce a imaginação que refina os procedimentos de mistificação
com que meio mundo engana o outro meio; no Vaticano adensam-se nuvens de apreensão por um futuro que uns pretendem de reforma e outros de
conservadorismo distante do mundo escurecido pela confusão que nem o Espirito Santo parece conseguir
iluminar. Enfim…
Em 2012, não acabou o
Mundo, o que, como muitos diziam, o términus do calendário maia fazia prever
mas que talvez tenha marcado o fim, porventura tumultuoso, de um estilo de vida que
é bem o timbre do egoísmo e da inveja que tem regido a Humanidade que não respeita
a Natureza a que pertence.
Não sei o que dizem as profecias
de Nostradamus ou do Bandarra quanto ao evoluir dos acontecimentos no mundo, como não sei quem São Malaquias terá previsto para ser o novo Papa. Mas uma
coisa me parece certa, é que, com ou sem profecias, os sinais nos dizem que vamos saber dentro de não muito tempo!
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