O desporto português tem de estar
de luto porque um grande clube desportivo que se conta entre os maiores do
mundo, corre o risco de passar à História.
A desgraça que foi a última
direcção do Sporting, não poderia acabar de pior modo. Segundo o incontornável
Godinho Lopes, quem vier a seguir a ele terá de ter muitos milhões no bolso
para fazer frente às necessidades financeiras que o Sporting tem no imediato. E
que há o perigo de rescisões, também vai avisando, para que não fiquem dúvidas
de que, tal como fizera notar, depois dele viria o dilúvio! O dilúvio que ele
próprio causou. Foi profético o seu aviso ou talvez não porque ele lá saberia a
trapalhada que fizera!
Tudo isto começa a ser
demasiadamente parecido com o que a outros níveis se passa neste país de que
alguns se julgam donos, tal como do Sporting!
Não bastaram as chamadas de
atenção ao longo do tempo para que os sportinguistas abrissem os olhos de modo
a evitar um desastre que tudo levava a temer, como até se culparam os que as
fizeram de serem desestabilizadores, de prejudicarem os “negócios” fantásticos
que o Sporting tinha em preparação. Uma desculpa sem nexo que qualquer
raciocínio primário desmonta.
Depois de ficar sem património, o
Sporting ficou sem alma, carências que o colocam no limiar da desgraça que
nenhum desportista deste país gostaria de ver acontecer, porque nem a amigos
nem a rivais dará prazer que desapareça o que foi o expoente máximo do desporto
em Portugal. No desporto a alma é sã, mas nas negociatas a que pode dar azo é
mais a corrupção que comanda.
Os resultados, em todos os
domínios são devastadores e apenas uma mudança profunda que faça renascer a
raça leonina com que os fundadores o dotaram poderá evitar que se desintegre o
que foi o mais forte baluarte do desporto em Portugal!
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