Finalmente, o super
ciclista Lance Amstrong, vencedor de sete voltas a França, não conseguiu evitar
a revelação, numa entrevista a Oprah, do que todos pareciam já saber. Durante anos dopou-se e foi, deste
modo, que conseguiu as vitórias que fizeram crer tratar-se do maior ciclista de
todos os tempos.
E lá vem, uma vez mais, a
questão do ciclismo e do doping que o afecta, esquecendo que há outros
desportos, nos quais está em causa muito dinheiro, onde o doping faz
“milagres”.
É muito difícil, em
competições desportivas profissionais, não haver casos que vão passando nas
malhas de um controlo que, em muitos casos, não tem a qualidade e a frequência que
seria necessário que tivesse.
Quantos títulos já mudaram
de mãos em provas desportivas ao longo dos últimos anos, sobretudo no atletismo
e no ciclismo, modalidades em que o rigor é maior, talvez porque nelas ainda se
procura manter algumas das virtudes tradicionais do desporto que em outras já
mal se saberá o que sejam.
Vem-me à ideia o caso de Lasse Viren, o fundista finlandês que, depois de épocas sem resultados dignos de realce, conseguia marcas e vitórias retumbantes nas Olimpíadas e nos campeonatos do Mundo que muito prejudicaram atletas portugueses de então. Nunca foi demonstrado que se dopava porque, diziam, o fazia com o próprio sangue cuja quantidade aumentava artificialmente com transfusões. Outras formas de dopagem sofisticada existem como a que Amstrong utilizava sem ser detectada.
Vem-me à ideia o caso de Lasse Viren, o fundista finlandês que, depois de épocas sem resultados dignos de realce, conseguia marcas e vitórias retumbantes nas Olimpíadas e nos campeonatos do Mundo que muito prejudicaram atletas portugueses de então. Nunca foi demonstrado que se dopava porque, diziam, o fazia com o próprio sangue cuja quantidade aumentava artificialmente com transfusões. Outras formas de dopagem sofisticada existem como a que Amstrong utilizava sem ser detectada.
Pelos prejuízos que causa
à saúde mas, também, pela mentira que introduz nos resultados, esta questão do
doping deveria ser encarado com mais responsabilidade, prevendo consequências e
penas que sejam desencorajadoras da sua prática. Não excluo disto o futebol que
movimenta milhões e no qual o controlo que se faz me não deixa convencido de
bons efeitos que possa ter.
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