Não percebo nem sequer tento
compreender as agências de rating que têm os seus critérios muito próprios para
a atribuição das notas às diversas economias.
Portugal parece não
conseguir sair da categoria de “lixo” em que o colocaram, por mais que as
circunstância nas suas finanças melhorem dizendo-se que, desta vez, em
consequência da situação na zona euro.
Tenham os critérios que
tiverem, as agências notarão como entenderem e eu nada tenho a ver com isso.
Mas parece que os mercados também não porque, apesar de serem “lixo” os Bilhetes
do Tesouro portugueses tiveram, no mercado primário, uma procura que foi cinco
vezes superiores à emissão, com juros significativamente mais baixos do que os
da última vez que por ali estiveram disponíveis!
Deverei, por isso,
concluir que os “mercados” se estão nas tintas para as agências de rating? Sei
lá, porque de uns e de outros não percebo nada a não ser que são formas impróprias
de “ganhar” dinheiro que deixou de corresponder ao valor de coisas ou à
remuneração do trabalho para ser, sobretudo, mais uma peça do “monopólio” em
que a economia se tornou!
Quando as atitudes e os
propósitos não se encontram, algo estará mal e, logicamente, algo terá de mudar.
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