ACORDO ORTOGRÁFICO

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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

SEGURO E O HOMEM DO PÍFARO...

Desconversando, vão alguns políticos tentando evitar o inevitável que é ter um Estado com menor despesa para que os cidadãos possam pagar menos impostos.
Cedo, na escola, nos ensinaram a “teoria dos vasos comunicantes”. Mas não me espanta que muitos a tenham já esquecido no tradicional “ligar à terra” que se faz depois daqueles exames onde, com menos ou mais sucesso, desbobinámos o que um enorme esforço de “encornanço” permitiu reter por breve tempo.
Mas mesmo esquecida, a teoria tem validade e até bem evidente neste caso dos cortes ou da reforma, como preferirem chanar-lhe.
Como pensarão os contestatários resolver o problema do desequilíbrio que uma despesa imensa causa senão cortando nesta ou aumentando os impostos que a sustentam?
Deve haver uma física “social-demagógica” que eu não conheço e não se conforma com qualquer daquelas que, segundo as circunstâncias, são próprias da Natureza, no infinitamente pequeno, nos fenómenos da nossa dimensão ou quando pensamos à escala universal.
Essa seria a descoberta que faríamos se permitíssemos a Seguro governar o país depois desta gritaria ensurdecedora que tem feito a dizer que tem soluções para tirar Portugal da crise e que está preparado para o fazer, para o que já pede uma maioria absoluta.
E, farto como estou de tanto estrilho, de tanto disparate que oiço, de estridências que os meus tímpanos já não suportam, apetece-me gritar DEIXEM O HOMEM GOVERNAR!
Mas logo que me vem à ideia uma “gaveta” que escerevi em Setembro de 2010, à qual chamei “O HOMEM DO PÍFARO” e pergunto-me: e se ele não é o homem do pífaro? Vir-se-ia a saber daqui a muito tempo, numas escavações onde encontrariam as ossadas de um povo infeliz que se deixou levar pelas cantigas de Seguro!
Nota: No blogue existe um espaço onde pode escrever o que pretende encontrar e, se escrever lá “o homem do pífaro”, poderá ler a “estória” a que me referi no texto acima, então a propósito de Sócrates.

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