ACORDO ORTOGRÁFICO

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domingo, 20 de janeiro de 2013

O PLANO SECRETO



Seguro levantou a ponta do véu que cobre o secretíssimo plano para salvar o Estado Social quando, ao afirmar-se disposto e preparado para governar o país, disse não poder prometer aos portugueses que baixaria os impostos.
Lembrando, de novo, o princípio dos vasos comunicantes de que ainda há pouco tempo lhes falei, não me parece que o “plano” do PS seja assim tão secreto ou inovador porque que é com impostos que pagamos tudo quanto o Estado nos possa dar. Isso todos sabemos.
Onde estará, pois, a viabilidade do plano? Na continuação do endividamento que todos os governos socialistas privilegiaram ou na harmonização das despesas e das receitas que, para além das magias secretas que alguém diga dominar, é a única via conhecida?
O plano de Seguro nem sequer é original no modo como se propõe ganhar a popularidade dos que, em eventuais eleições, lhe dêem a maioria absoluta que pede para governar pois, tal como outros, promete o Céu sem a purificação dolorosa do Purgatório! O Inferno é o resultado de tudo o que outros possam fazer.
Não é o “discurso da tanga” de que Sócrates se dizia vítima, mas é a “tanga de discurso” que, por certo, não vai convencer ninguém.
Sem outras virtudes que não estas que na trivialidade da oratória política são correntes, não serei eu quem esperará grandes coisas de uma governação que faça do actual nível de impostos a sua base.
Continuarei à espera de melhores propostas...

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