Tantas vezes já lamentei a
falta de qualidade das “oposições” que o Governo tem que me custa faze-lo de
novo a propósito de um discurso de Seguro que eu já sabia de cor mesmo antes de
ele o dizer naquele bem conhecido estilo de “eu bem dizia…”! Este seria o único
argumento de que Seguro poderia servir-se para comentar a dilatação de prazos
da dívida que Gaspar anunciou, esperemos que, desta vez, com a certeza que
antes não mostrou ter.
Que, algum dia, esta
extensão de prazo iria ser pedida e concedida, já todos o sabíamos, mesmo sem o
Governo o dizer e independentemente de Seguro e outros diversos opositores, extemporaneamente
e por razões meramente demagógicas, a pedirem. Eles sabiam e sabem que não é
precipitadamente que estas coisas se fazem, porque há um tempo próprio para
serem feitas. Por isso, ao contrário do que diz Seguro, o PS não teve razão no
tempo certo!
Esta confusão que, em vez
de cooperação na recuperação do país, se instala em consequência das ambições
políticas que se sobrepõem aos interesses de todos nós, não acalmam as
preocupações de todo um povo que sofre as duras consequências de um esforço que
a falta de estímulos faz render de menos.
Como poderemos nós,
cidadãos comuns e preocupados, deitar contas á vida e decidir o que fazer
quando o que temos para nos guiar são os discursos fechados de Gaspar e a
tagarelice inconsequente de Seguro?
Também as mensagens de
Passos Coelho carecem de conteúdo que as encha da informação que deveriam transmitir
e das razões que deveriam servir de estímulo a um povo sobrecarregado demais e
incentivado de menos no seu esforço para sobreviver.
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