ACORDO ORTOGRÁFICO

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quinta-feira, 4 de abril de 2013

A MOÇÃO



Foi a evidência de uma orgia de tempo perdido aquela sessão da Assembleia da República que, mais uma vez, mostrou não ter ideias concretas sobre o que, de facto, causa este mal estar que nos castiga, com discussões, algumas inúteis, sobre soluções que o não são.
Afirmam uns, quanto a mim com verdade, que se não pode regressar ao despesismo que levou a esta situação, enquanto outros criticam duramente os “cortes” que são feitos para o reequilíbrio inevitável das finanças nacionais e clamam contra o que dizem ser a destruição obstinada do Estado Social que, do modo que estava e como sabemos, não era sustentável, estava desorganizado e se prestava a dezenas de esquemas fraudulentos que o prejudicaram em muitas dezenas de milhões de euros.
Em vez de trabalharem em prol do país, andam estes senhores a brincar com coisas sérias como são o bem estar de todo um povo que tem a desdita de se deixar influenciar sempre pelas mesmas cabeças e reage aos estímulos de ideologias caducas cuja representação na AR já não faz qualquer sentido.
Foi uma sessão para mim deprimente porque realçou como, no meu país, se privilegiam os interesses partidários em detrimento dos nacionais que esta classe política parece nem se aperceber de quais sejam.
Continua em aberto como resolver os problemas em Portugal, o que, estou mais do que certo, se não fará com crises políticas provocadas por campanhas demagógicas, manifestações e moções, mas sim com cooperações que uns não desejam e outros nem imaginam o que sejam.
Á semelhança de um "professor" que por aí dá notas depois de fazer palpites, também me apetece dar uma nota bem negativa a esta AR que pagamos sem a contrapartida da defesa do que para todos nós é mais importante.

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