Simplesmente dizer NÃO –
N, A, O, ~ - é a proposta que um economista inglês faz aos portugueses para
resolverem os problemas económicos e financeiros de Portugal. Foi isto que, de
raspão ouvi enquanto fazia a barba esta manhã. Tê-lo-á feito num blogue do qual
não consegui reter o nome. Mas não fará muita diferença para os comentários que
tenho para tecer a esta proposta que nem parece vinda de quem, por ser
economista, deveria saber de economia.
E tive de me lembrar de um
provérbio árabe que diz “à noite, quando chegares a casa bate na tua mulher. Tu
podes não saber porque, mas ela sabe com certeza”! É um modo de fazer as coisas,
esta de tomar uma atitude e esperar que as circunstâncias ou que outros possam justificá-lo.
Mas o mais natural é que não seja assim, porque tomar decisões ou atitudes sem
razões bem definidas e claras é, por via de regra, uma garantia de disparate.
De resto, vamos dizer não
a que? Quando souber a resposta a esta pergunta, saberei, por certo, qual é a
solução para este drama que vivemos, para este fogo intenso que nos devora e
para o qual não param de aparecer “sábios” incendiários para o alimentar.
Lembro-me de, há já muitos
anos, dezenas de anos, haver quem chamasse insistentemente a atenção para o
futuro problemático do “Estado Providência” que, sem um apertado controlo, as circunstâncias não iriam
permitir por muito tempo. Tempo que agora chegou para
lhes dar razão.
Talvez seja a hora de
distinguir entre o Estado Social e o Estado Providência, pois enquanto o primeiro tem como
propósito proporcionar aos cidadãos a melhor qualidade de vida que as disponibilidades permitam, o
outro pretende satisfazer todas as suas necessidades sejam as circunstâncias
quais forem. É esta a perspectiva que o Partido Socialista de Seguro defende,
bem ilustrado na Constituição Portuguesa de 1976, a qual não contempla as
circunstâncias de não haver recursos bastantes para que possa ser assim.
Termino recordando as
palavras de alguém que hoje nos deixou, Margaret Thatcher que, um dia, disse que
“o socialismo dura até acabar o dinheiro dos outros”.
É bom, pois, que pensemos
em trabalhar, para podermos ter o nosso.
Posteriormente vim a saber que o economista é o americano Paul Krugman, o prémio Nobel que já, por outras vezes critiquei...
Posteriormente vim a saber que o economista é o americano Paul Krugman, o prémio Nobel que já, por outras vezes critiquei...
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