Fechou-se o cerco a todos
nós que teremos de pagar o que uns esbanjaram, outros nos espoliam e outros
decidem como lhes apraz.
E assim, depois daquele “reboque
a solo” de quem, repudiando o discurso da tanga, de tanga nos deixou,
tornámo-nos no bombo da festa de quem mais nos quiser bater.
Para uns, os que nos
espoliam, tornámo-nos o gastador a castigar e a meter na linha e para outros,
os que anseiam pelo poder ou gostam de o exibir, somos os “gladiadores” que, na
arena e para seu deleite, se vão matar uns aos outros, num sarilho enorme do
qual vamos sair muito maltratados.
Não entendo como, perante
o perigo grave que o espreita, um país se
divide em facções que se afrontam em vez de se unir para se ajudar, manifestam interesses mesquinhos e à defesa do seu país sobrepõem a manifestação
dos seus poderes ou a defesa dos seus interesses.
Um país assim está
moribundo, muito longe do esplendor de outrora em que nos podíamos ufanar dos
nossos feitos e sentir o orgulho de sermos portugueses.
Nesta guerra instalada,
como em qualquer outra, ninguém sairá vencedor e as contas a fazer só podem ser a
de quanto iremos com toda esta estupidez.
Depois sim, será a hora do recolhimento para podermos, calmamente, pensar na porcaria que fizemos.
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