Contratualização de
financiamentos de alto risco em empresas públicas, contratos de PPP em
condições altamente danosas para o Estado, fraudes gigantescas em serviços públicos,
permissividade em relação a negócios fraudulentos que o Banco de Portugal
deveria ter controlado, para além de todas as consequências de uma gestão
amadora e incompetente dos negócios e projectos do país, são razões mais do que
suficientes para a lamentável situação em que nos encontramos.
Parece que a cada dia que
passa um novo escândalo rebenta, da forma mais espantosa, neste país de amadores incompetentes.
Desta vez a coisa atinge
uns quantos governantes, em princípio escolhidos pela sua competência, que como
gestores de empresas públicas tiveram procedimentos que abrem, agora, mais um
buraco de milhares de milhões que se juntam a muitos outros que o Zé tem de
pagar.
Da notícia que li sublinho
que “a saída de dois secretários de Estado do Governo está relacionada com a
contratualização de financiamentos de alto risco na Metro do Porto. O
Ministério das Finanças reconheceu a existência de contratos com estruturas altamente especulativas nas
empresas públicas que aderiram a estes produtos”.
Mais ainda, “as perdas
potenciais associadas aos contratos celebrados por 15 empresas públicas superam
já os três mil milhões de euros, como confirma o Ministério das Finanças,
frisando que estas operações foram
contratadas antes da entrada em funções deste Governo”.
Para além de governantes,
de deputados, de assessores, de comentadores, de… sei lá mais o que, não haverá neste país quem
saiba fazer as coisas?
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