ACORDO ORTOGRÁFICO

O autor dos textos deste jornal declara que NÃO aderiu ao Acordo Ortográfico e, por isso, continua a adoptar o anterior modo de escrever.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

CONFUSÕES...



É natural que numa vida longa se vejam muitas coisas, entre as quais algumas que caracterizam as mudanças que vão acontecendo. Estou a lembrar-me das designações dadas às profissões.
Por exemplo, quando eu era miúdo, havia lá em casa uma “criada”, nome que se dava às empregadas domésticas, designação esta que, por todas as razões e mais uma que é não entender a razão de ser da primeira, me parece mais adequada porque mais elucidativa da profissão.
De outras mudanças idênticas dei conta também, mas nem sempre no sentido de adaptar a designação à profissão a que corresponda, mais me parecendo resultados de preconceitos que acabaram por torna-las mais confusas como acontece no “assistente comercial” que substituiu “empregado de balcão”. E por aí fora…
Mas nem só nas designações foram feitas as mudanças porque, também, do modo como são atribuídas. Por exemplo, não era qualquer um que merecia a designação de “artista plástico” porque teria de ser artista mesmo e não apenas alguém que tem como obra de arte colocar, a meia haste, uma bandeira portuguesa a preto e branco!

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