Eu nem sei se a casmurrice
de que, infelizmente, o Chefe do Governo tem dado provas, vai permitir ou não um
refrescamento deste elenco governamental que, a par de coisas inevitáveis de fazer, outras
fez que deveriam ter sido evitadas.
Sobretudo, este Governo não teve a arte de prever e de preparar as finanças, a economia do país e o povo português, para o que seria o “depois da Troika”.
Não entendeu e, por isso, não soube dizer que, depois, muita coisa seria diferente. Em vez da ideia simplória de empobrecimento, deveria o Governo ter tido a coragem e a sabedoria para dizer ser um inevitável ajustamento à nossa realidade o que teríamos de fazer. Depois, dependeria de nós melhorar.
O regresso ao passado impossível que todos esperam, é o segundo equívoco em que a Europa, ajudada pela Oposição, nos nos faz cair, depois de nos ter levado a destruir a nossa economia tradicional que, agora, haveremos de retomar para sobreviver.
Sobretudo, este Governo não teve a arte de prever e de preparar as finanças, a economia do país e o povo português, para o que seria o “depois da Troika”.
Não entendeu e, por isso, não soube dizer que, depois, muita coisa seria diferente. Em vez da ideia simplória de empobrecimento, deveria o Governo ter tido a coragem e a sabedoria para dizer ser um inevitável ajustamento à nossa realidade o que teríamos de fazer. Depois, dependeria de nós melhorar.
O regresso ao passado impossível que todos esperam, é o segundo equívoco em que a Europa, ajudada pela Oposição, nos nos faz cair, depois de nos ter levado a destruir a nossa economia tradicional que, agora, haveremos de retomar para sobreviver.
É certo que quem se
endivida excessivamente não pode evitar as consequências, sempre graves, das
dívidas que acumulou, nem será de um momento para o outro que resolverá a
difícil situação em que se deixou cair.
Mesmo assim, há limites
para os sacrifícios a fazer, porque nem só ao gastador as culpas podem caber. A
ganância e a agiotagem dos prestamistas são, eles também, causas do
endividamento em que se deixou cair, atraído pelas ilusões que lhe
criaram. Tudo para além das manias das grandezas de alguns...
Não se pode deixar de ter em conta tal realidade e, por ela, defender, oportuna e justamente, os interesses do país, pelo menos impondo mais fáceis e humanas condições para sair da situação em que se encontra. De outro modo, a situação não melhorará e, até, se tornará impossível de resolver um problema matematicamente irresolúvel.
Não se pode deixar de ter em conta tal realidade e, por ela, defender, oportuna e justamente, os interesses do país, pelo menos impondo mais fáceis e humanas condições para sair da situação em que se encontra. De outro modo, a situação não melhorará e, até, se tornará impossível de resolver um problema matematicamente irresolúvel.
O Governo, ao contrário do
que eu esperaria, confundiu-se na encruzilhada a que chegou e seguiu pelo
caminho errado.
Só tarde demais fez frente
à insensível, impreparada e hipócrita Troika, para alcançar as condições que evitassem esta
situação que bem poderá ser o limiar de uma grande e complicada confusão.
Da Oposição, não teve o Governo mais do que o confronto egoista que a disputa do poder sempre gera.
Da Oposição, não teve o Governo mais do que o confronto egoista que a disputa do poder sempre gera.
Da Europa, que a Alemanha
comanda, nada mais teve do que exigências de austeridade porque é
esse o interesse das finanças de um país também ele prestes a cair nas malhas das difivuldades financeiras.
Do FMI, decerto nada mais
virá do que as palavras por vezes sensatas de Christine Lagarde que não encontram eco em
lado algum.
O que poderá Portugal
fazer nesta Europa que o esmaga? Por qual caminho poderá Portugal seguir?
Talvez por aquele que não soube construir a tempo e horas. Mas será a hora de o repensar, porque continuar o Governo,
mesmo remodelado, com Gaspar ao colo e Relvas na algibeira, será como que mudar o cabo a uma faca
romba, esperando que passe a cortar melhor!
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