Não posso, sobretudo
quando me reduzem, significativamente, a pensão de reforma para a qual
descontei durante 50 anos, admitir que a RTP se constitua na tribuna oferecida
a Sócrates ou seja a quem for para explicar, como muito bem lhe aprouver, o que tenha ou não
feito, abrindo, assim, mais um canal de ruído que vem aumentar a confusão em
que se encontra este cada vez mais desgraçado país que não tem sossego.
A ser assim, que deixem de
cobrar a taxa do audiovisual, como outras deveriam ser abolidas nas facturas de
energia, da água, da TV, da net e outras em que pagamos fornecimentos que nos
são feitos ou serviços que nos são prestados em condições definidas em
contratos e a um determinado preço a que, depois e de um modo safado, são
acrescentadas, em outras facturas, taxas, sobretaxas e sei lá mais o que como o
direito de passagem, as comparticipações para as energias alternativas e outras
num ror de alcavalas que parece não ter fim.
Por este andar, não
ficarei surpreendido se, qualquer dia, tiver de declarar as vezes que vou à “casinha”
para disso me cobrarem uma taxa qualquer, quem sabe se através de um contador
de levantamento de tampa de sanita que me obrigarão a comprar.
Sem comentários:
Enviar um comentário