Esgotadas
as especulações possíveis sobre esta crise política nacional
desengonçada e enquanto vamos esperando por talvez nada, a grande
questão do momento é se irá ou não o Presidente às Ilhas
Selvagens, aqueles ilhéus desertos que, um dia, a Espanha sugeriu
pertencerem ao arquipélago das Canárias! Livra! Lá se ia uma fatia
da nossa ZEE que, penso, os espanhóis não aproveitariam melhor do
que nós.
Há
quem argumente que, mesmo sem nada a fazer por aqui até ver no que
vai dar aquela “luta de galos” que promoveu, não deverá
afastar-se, talvez como sinal de que estará atento aos mais ínfimos
pormenores e ao que o seu observador a cada dia lhe transmita.
Pois
eu creio que deveria ir porque afirmar a soberania sobre as Ilhas
Selvagens é uma missão bem mais patriótica do que a de dirigir
esta “orquestra desafinada” que por aqui anda a defender os seus
interesses próprios em vez de cuidar do bem estar de um povo que, já
pouco o duvido, começa a ficar farto de tanta palhaçada feita por
gente sem qualidade para governar ou para ser oposição, crescendo o
desejo de um líder forte e decidido nas suas determinações, à boa
maneira portuguesa.
Mas
para não mudar do assunto que é a presença do Presidente em locais
isolados do Território Nacional como forma de assegurar a soberania,
eu posso fazer uma sugestão de uma visita que, sendo igualmente
útil, não afastaria muito o Presidente da arena onde se enfrentam
argumentos requentados.
O
Presidente fazia uma deslocação ao Interior desertificado do país,
talvez ao Nordeste Trasmonano e à Beira Interior, para não dar aos
espanhóis qualquer argumento para, por abandono, os reclamarem!
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