ACORDO ORTOGRÁFICO

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quinta-feira, 11 de julho de 2013

É URGENTE UMA RENASCENÇA

Tal como na História da Humanidade houve períodos negros, de escuridão autêntica, como aquele a que se seguiu a Renascença, também entre nós vai sendo tempo de algo assim acontecer, pois vai longo demais este período de políticos incapazes, sem cultura, sem preparação e sem coragem para reerguer Portugal.
Os tempos são outros e o do pós 25 de Abril, não nos seus princípios mas no seu modo de fazer acontecer, tem de se adaptar às mudanças que, em mais de trinta anos, já tiveram lugar, tão profundas que não é possível ignorá-las. Hoje sabemos mais do que então sabíamos, hoje temos noção de limites que, então, não tínhamos, hoje enfrentamos problemas que então ignorávamos, hoje temos uma situação que rapidamente pode evoluir para a bancarrota, o que, também então, não acontecia. Hoje, em vez de uma dívida externa de cerca de 25% do PIB, temos uma dívida que excede aquela em cem pontos percentuais, temos reservas de ouro muito diminuídas e em desvalorização!
Sem, minimamente, por em causa esta liberdade que seria trágico perder pelas condições que se instalem e a possam envolver no turbilhão de confusões que provoquem e no fosso da austeridade que as suas consequências possam mais aprofundar, penso que é mais do que o momento para um esclarecimento.
No quadro político português existem, nesta altura, os “partidos da continuidade” e os “partidos da Lua”, um conjunto insuficiente para abranger as ideias necessárias e indispensáveis para pensar o futuro onde têm de passar a estar presentes os que o saibam pensar em função do ambiente que o possa garantir e não da ganância que o está a perder.
Tanto tempo já passado, sem os ajustamentos que o correr da vida aconselha, é natural que o quadro político-institucional português se tenha desadequado, assim como o espectro político português apresente as insuficiências que lhe não consentem as atitudes próprias e indispensáveis para resolver as questões com que a actualidade nos confronta.
É urgente, pois, que apareçam os que, pelo seu saber, têm o dever de se disponibilizar para defender o país, um país quase milenar que seria criminoso deixar perder assim!

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