Agora que as coisas
chegaram ao ponto a que seria natural que chegassem, sobretudo porque os
políticos não possuem a estatura necessária para resolver os graves problemas
que nos afligem e o povo se habituou aos direitos que a Constituição lhes
consagra e as “conquistas” lhes granjearam sem corresponder às possibilidades
do país, os que são acusados de ter cavado o buraco em que nos enterrámos,
descobriram que era no PAC IV que estava a solução dos problemas e não no
pedido de resgate que foi feito e do qual resultaram as medidas da Troika!
Em primeiro lugar é fácil
fazer conjecturas à posteriori, direi mesmo que tal não passa um mero estratagema
grosseiro que, pela impossibilidade de verificação, não passa de demagogia inútil. É
falar por falar, são argumentos falaciosos que apenas nos fazem perder tempo
que não temos porque, entretanto, tudo se vai tornando mais complicado.
Mas uma coisa me parece
antes de mais nada. Se mesmo com os juros que pagamos pela “intervenção”, as
nossas dificuldades são grandes, muito maiores seriam se o dinheiro nos fosse emprestado
a juros que seriam mais do dobro do que pagamos agora, tal como o seriam se o
PAC IV tivesse sido posto em prática.
Mas o tempo não é de olhar
para trás, é de trabalho de que os palavrosos de soluções que não o são, parece
querem livrar-se.
Apetece-me plagiar aqui um dito muito conhecido, dizendo assim "quem sabe faz, quem não sabe comenta". Ou deveria dizer "quem julga saber tenta fazer, os que não sabem mesmo, criticam-nos"!
Apetece-me plagiar aqui um dito muito conhecido, dizendo assim "quem sabe faz, quem não sabe comenta". Ou deveria dizer "quem julga saber tenta fazer, os que não sabem mesmo, criticam-nos"!
Eu limito-me a perguntar
por qual razão os “inteligentes” deste país não se propõem governá-lo ou, pelo
menos, dizer coisas que façam algum sentido em vez de mais confundirem os que mais sofrem com os disparates feitos!
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