Não sou analista político
e muito menos adivinho para poder fazer conjecturas ou saber o que vai
acontecer depois das retiradas estratégicas de Gaspar e de Portas, apesar da consciência que, tanto um como outro, não podiam deixar de ter sobre as suas consequências!
Mas, sobre isso, a todo o instante escuto a praga de "inteligentes" que tomou conta da comunicação social e tem as soluções quase todas, mesmo que, apesar dos seus preciosos dotes, nunca se tenham disposto a fazer as coisas tal como dizem ter de ser feitas. Pelo
contrário, preferem aquelas actividades que lhes permitem debitar discursos que,
alguns, até já sabemos de cor, expor a grandes auditórios a sua enorme
sabedoria e são bem remuneradas. É uma situação cómoda, na qual aos proveitos que geram não correspondem
os riscos que o fazer, que tanto criticam, sempre implica.
Mas, eu sei, têm a lição
mal estudada porque a capacidade das “fintas” políticas e financeiras perde
cada vez mais espaço neste enredo de trapalhadas que ignora realidades cada
vez mais visíveis mas inconvenientes para os seus interesses e para os daquela
gente em proveito da qual também falam.
O castelo de cartas está prestes a desmoronar-se e é apenas uma questão de tempo até ficar no chão.
Resta-me esperar pelo
próximo erro destes que, crendo-se iluminados, petulantemente se fazem mentores dos demais que acabam sempre enganados. São os impulsionadores das
medidas que acabam por ser tomadas, apesar da sua ignorância sobre factos e condições
que tornaram obsoletos os procedimentos que propõem, porque se baseiam em condições
que a mudança natural alterou profundamente sem que disso se tenham dado conta.
Aguardemos.
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