ACORDO ORTOGRÁFICO

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segunda-feira, 22 de julho de 2013

E NO FINAL...

Como tudo o indicava que seria, a decisão do Presidente da República foi a de manter em funções o actual governo com a reestruturação que fizer e até final da legislatura.
Mas impôs-lhe o Presidente a apresentação de um programa claro de governação até final, a qual apresentará na Assembleia da República a quem submeterá, também, uma moção do confiança. Parecerá uma redundância em face da recente moção de censura que de forma clara o Governo ultrapassou, mas parece-me fazer sentido que seja apresentada em relação ao programa que será apresentado.
Mas, mais disse o Presidente que estaria atento ao que acontecesse e, ainda, que manteria todos os seus poderes de decisão. Decerto uma afirmação de ser esta decisão que tomou condicionada pelo desempenho que o Governo tiver.
Depois de tudo isto e nas condições de uma certa agitação social que o PCP, o BE e a CGTP promoveram, não sei se o que pareceu uma perda de tempo e uma decisão sem sentido, porque muito dificilmente Seguro resistiria às pressões dos “dinossauros” socialistas que o ameaçaram com uma cisão (talvez a que já existe), não terá sido a melhor forma de proporcionar ao Governo as condições que não tinha para enfrentar de modo mais decidido este final do precesso de ajustamento em que terá de negociar com uma Troika dividida pelos novos entendimentos sobre a “receita” para combater a crise.
É indesmentível que é com os erros que melhor se aprende e, por isso, eu espero que o Governo tenha aprendido com os seus, bem como a Troika terá de o fazer, também. Fazer com que a Troika entenda os que cometeu com Portugal é uma tarefa que este governo terá de desempenhar com sucesso.
Mas ficou-me, de tudo isto, a clara noção da falta de sentido de Estado de muita gente neste país que precisaria de todos para se reerguer.
Não falando das posições lunáticas dos partidos que se dizem mais à esquerda, o PCP e o BE, cujas propostas seriam, de todo, inaceitáveis nesta Europa que, com vigor, as rejeitaria, ficou clara uma escolha que, como li algures, num título de notícia talvez, que Seguro preferiu o PS ao país! Esta é a conclusão mais dramática depois de tudo o que se passou.

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