ACORDO ORTOGRÁFICO

O autor dos textos deste jornal declara que NÃO aderiu ao Acordo Ortográfico e, por isso, continua a adoptar o anterior modo de escrever.

sábado, 6 de julho de 2013

DO MAL O MENOS…



Eu sei que a “economia” mundial terá de inflectir nos caminhos que trilha se quiser ter a sustentabilidade que agora não tem, assim como cumprir as funções sociais que hoje não cumpre Mais sei, ainda, que a economia terá de acertar o passo pelo “relógio natural” ao qual muito se adiantou na ânsia de crescimento constante e progressivo sem o qual não consegue viver.
O “princípio da continuidade” a que a Natureza a condena neste domínio finito que é a Terra onde vivemos, não permite a continuação do devaneio a que os economistas têm a veleidade de ser possível regressar. Exauridas as reservas, não mais teremos do que o que a Terra nos pode dar dia a dia.
Mas sei que não será tão cedo que na Europa ou em qualquer outro país do dito mundo desenvolvido se farão as adaptações necessárias a uma economia natural, porque não é fácil que os que ganham com o desperdício o reconheçam. Mas o tempo disso se encarregará e menos sofrerá quem, ao tempo, menos devaneios tenha e melhor controle os seus gastos. Por isso não me deixo dominar pelas ilusões dos que pensam que o “crescimento” ou o “emprego” decorrerão de políticas milagrosas qua a todos nos farão ricos ou de políticas de isolacionismo que nos façam viver como “bárbaros em Roma”!
Creio que temos vindo a percorrer este caminho de equilíbrio que, sem dúvida, nos afasta dos sonhos de uma vida que o ambiente nos não permite ter. É a consequência de não passarmos de ser um mero elemento da Natureza e não o seu dono como parece que nos convencemos que éramos.
Em vez dos disparates maiores que adviriam de uma crise política maior, prefiro o reequilíbrio que uma solução no actual quadro legislativo possa sustentar.
Mas pedir-lhes-ia para não fazerem mais tristes figuras...

Sem comentários:

Enviar um comentário