Eu sei que a “economia”
mundial terá de inflectir nos caminhos que trilha se quiser ter a
sustentabilidade que agora não tem, assim como cumprir as funções sociais que
hoje não cumpre Mais sei, ainda, que a economia terá de acertar o passo pelo “relógio
natural” ao qual muito se adiantou na ânsia de crescimento constante e
progressivo sem o qual não consegue viver.
O “princípio da
continuidade” a que a Natureza a condena neste domínio finito que é a Terra
onde vivemos, não permite a continuação do devaneio a que os economistas têm a
veleidade de ser possível regressar. Exauridas as reservas, não mais teremos do
que o que a Terra nos pode dar dia a dia.
Mas sei que não será tão
cedo que na Europa ou em qualquer outro país do dito mundo desenvolvido se
farão as adaptações necessárias a uma economia natural, porque não é fácil que
os que ganham com o desperdício o reconheçam. Mas o tempo disso se encarregará
e menos sofrerá quem, ao tempo, menos devaneios tenha e melhor controle os seus
gastos. Por isso não me deixo dominar pelas ilusões dos que pensam que o “crescimento”
ou o “emprego” decorrerão de políticas milagrosas qua a todos nos farão ricos
ou de políticas de isolacionismo que nos façam viver como “bárbaros em Roma”!
Creio que temos vindo a
percorrer este caminho de equilíbrio que, sem dúvida, nos afasta dos sonhos de
uma vida que o ambiente nos não permite ter. É a consequência de não passarmos
de ser um mero elemento da Natureza e não o seu dono como parece que nos
convencemos que éramos.
Em vez dos disparates
maiores que adviriam de uma crise política maior, prefiro o reequilíbrio que
uma solução no actual quadro legislativo possa sustentar.
Mas pedir-lhes-ia para não fazerem mais tristes figuras...
Mas pedir-lhes-ia para não fazerem mais tristes figuras...
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