(foto de Wikipedia)
Ao ler a notícia (in
Público) de que “O Reino Unido vende
armas a quase todos os países que constam da sua própria lista de "países
sensíveis", entre eles à Síria e ao Irão…” e acrescenta que “O Governo britânico, nas mãos do conservador
David Cameron, renovou ou passou 3000 licenças de exportação de armas, para um
montante de 14,1 mil milhões de euros, "uma soma gigantesca", revelou
o antigo ministro da Defesa e presidente da comissão parlamentar que preparou o
relatório, John Stanley. "Até pensei que alguém tinha acrescentado alguns
zeros", não me surpreendeu.
Não é estranho, não é
surpreendente e nem é inédito, mas é HIPÓCRITA e é a prova de como uns milhares
de milhões de euros podem comprar consciências de políticos que dizem lutar
pelos direitos humanos, mas que, por tanto dinheiro, se esquecem das centenas
ou dos milhares de seres humanos a quem a sua ganância rouba a vida.
Num mundo tão conturbado,
com situações dramáticas como a vivida na Síria que jamais julguei possível de acontecer
num mundo que se diz civilizado, é evidente que tal apenas pode acontecer com a
anuência de grandes potências como a Rússia que, por óbvios interesses, veta
qualquer resolução na ONU que ponha em causa o desumano governo sírio, assim como
esta agora conhecida atitude da Grã-Bretanha que fornece, em quantidades
enormes, meios sofisticados para que melhor os sírios se matem uns aos outros!
A tantos disparates e
agressões ambientais que se fazem em nome de uma economia gananciosa da qual um
já longo estertor antecipa o fim, juntam-se mais estes autênticos “crimes” contra a
Humanidade que, por ganância também, activam mais umas chamas neste inferno em
que o mundo se vai tornando.
A continuar assim, todos acabaremos queimados.
A continuar assim, todos acabaremos queimados.
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