Assim nos vamos todos
aproximando na desgraça da recessão e na “esperança” de uma retoma que nunca
mais chega e que, para ser franco, nem vejo como possa chegar.
Na Europa do Euro, as
coisas passam-se de um modo mais visível porque, na pressa de se formar e de
crescer, se esqueceu de criar as
condições que permitem as manigâncias que as conseguem mascarar.
Noutras paragens das “economias
desenvolvidas”, são usadas as artimanhas do costume como imprimir moeda para
fazer crescer o consumo interno e a desvalorizar para favorecer as exportações,
enquanto nas que se dizem emergentes, se desrespeitam direitos humanos, cresce
a corrupção, se explora trabalho infantil e escravo para tornar a produção mais
barata e, apesar de tudo, não conseguem crescer tanto como esperavam. De resto,
para vender a quem?
Mas não haverá como conter
a inexorável marcha do destino que nos obrigará a trilhar outros caminhos com
mais vida e menos finanças, ao ritmo que a Natureza acabará por impor.
Assim, como poderemos nós,
uma pequena economia desta Europa em degradação, esperar melhor do que
continuar a cair, com a ajuda de todos estes santos que, para baixo, também
vão?
Talvez por isso o PIB português decresceu 3,9% no primeiro trimestre de 2013 em relação ao mesmo período de 2012, acelerando o ritmo a que se contrai a nossa economia. É o decréscimo maior nos últimos trimestres.
Talvez por isso o PIB português decresceu 3,9% no primeiro trimestre de 2013 em relação ao mesmo período de 2012, acelerando o ritmo a que se contrai a nossa economia. É o decréscimo maior nos últimos trimestres.
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