ACORDO ORTOGRÁFICO

O autor dos textos deste jornal declara que NÃO aderiu ao Acordo Ortográfico e, por isso, continua a adoptar o anterior modo de escrever.

sábado, 11 de maio de 2013

O G7 E O INCRÍVEL RESGATE DE CHIPRE!



Ninguém, por certo, ficou indiferente ao que sucedeu em Chipre, onde os depósitos bancários superiores a 100 000 euros foram sacrificados por imposição da EU, a fim de ajudar à recuperação da banca!
Eu creio que medidas como esta apenas podem provir de mentes insanas ou de uma situação que é muito mais grave do que nos fazem crer, pois de outro modo não podem ser entendidas medidas como a que foram impostas aos depósitos bancários em Chipre ou o que se pretende fazer com as reformas e as pensões em Portugal.
O que sucedeu em Chipre parece também ter impressionado os representantes do G7, dos sete países mais ricos do mundo que se reuniram para deliberar que concordaram em avançar com medidas para impedir que sejam os contribuintes a suportar a eventual falência de bancos.
Nesta reunião estiveram presentes os Ministros das Finanças dos EU da América, do Reino Unido, da Alemanha, do Canadá, da França, da Itália e do Japão, mais ainda os governadores dos bancos centrais e a directora do FMI.
A Conclusão foi que o que sucedeu em Chipre não voltará a repetir-se! Mas poderão garantir isso?
É curioso porque, em Portugal há quem diga que esta será uma das próximas medidas a adoptar, quando as demais mostrarem a sua incapacidade para resolver seja o que for.
Não são medidas normais as que se adoptam nesta crise que não é, apenas, da Europa mas de todos e não me parece que seja com medidas como as que são adoptadas que os problemas existentes se resolvam.
Num mundo em que os mais ricos tem os seus próprios grandes problemas que, segundo a última apreciação do FMI não parecem a caminho de melhores dias, como se poderá garantir tal decisão?
É estranho como ainda ninguém propôs as medidas indispensáveis de desaceleração da economia até ritmos sustentáveis pelas condições naturais, a única referência para uma economia sustentada, mas com horizontes bem diferentes dos que esta ânsia de crescimento económico constaante nos permite.


Sem comentários:

Enviar um comentário