Hollande que derrotou Sarcozy nas
eleições presidenciais francesas com promessas de significativas mudanças, nas
quais os cidadãos acreditaram porque a França é a segunda economia da Zona
Euro, encontra-se, agora, em sérias dificuldades não apenas de popularidade no
seu país como na própria União Europeia que não consegue influenciar como diz
que “deve apresentar a mesma determinação para o crescimento (que teve para a
seriedade orçamental)”.
Se nem Hollande, com uma força
que Portugal não tem, consegue os “milagres” idênticos aos que Seguro aqui
promete, como esperar que um governo do partido Socialista seja bem sucedido? Daí
que me pareça preferível o consenso que lhe vem sendo proposto.
Aliás, é tão difícil na Europa
fazer o que a Alemanha não queira que, diz o novo Primeiro-Ministro italiano,
Enrico Letta, “… os cidadãos europeus vão reagir contra a má mãe Europa”!
Não é fácil, pois, a situação que
vivem os europeus no seu conjunto, com a óbvia excepção dos alemães que,
creio, acabarão a provar o próprio veneno. Mas enfim…
Por tudo isto, se os portugueses
se não juntarem no esforço de reerguer o país não será correndo atrás de
Arménio Carlos, a protestar por tudo e por nada, que conseguirão mais do que
piorar uma situação que já não é boa…
Não acabou o 1º de Maio e já o 30
de Maio será de protesto, também.
Consenso? Os cortes cegos impostos? Arménio pode não ter soluções para o país mas estes desgovernados também não a têm. empobrecem cada vez mais um povo já de si empobrecido.
ResponderEliminarEstou de acordo e isso eu tenho dito. Mas a Europa também não tem. E quando um barco vai ao fundo... é como no Titanic, uns salvam-se mas outros não. E os que se não salvam são sempre mais. Quanto aos cortes cegos... Isso será tema para outra gaveta!
ResponderEliminarMas continua anónimo?