ACORDO ORTOGRÁFICO

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segunda-feira, 20 de maio de 2013

A REUNIÃO DO CONSELHO DE ESTADO E A “CRISE DE REGIME”


Sem minimizar a gravidade da situação que vivemos e que, por isso, exige reflexão para encontrar as soluções que a atenuem, continuo certo de que estas não podem ser casuísticas mas resultantes dos objectivos que se pretendam alcançar, para que possam indicar os caminhos a seguir.
Pensar o futuro que, em função das circunstâncias, da nossa capacidade e da nossa vontade, esteja ao nosso alcance, é, pois, a condição para tomar, no presente, as decisões que a ele possam conduzir.
É fácil, em tempos como estes, ser a oposição que assume as dores dos muitos que, inevitavelmente, sofrem a austeridade que as circunstâncias impõem, o bastante para conseguirem os seus favores nas eleições antecipadas que insistem em reclamar, sem pensar nas consequências que, por tal, podem acontecer.
Antecipa bem Seguro a perspectiva de uma “crise de regime” a que a desconfiança dos cidadãos na capacidade dos políticos para resolver a situação possa dar lugar, pois não creio que seja com mudanças bruscas, propostas com base em soluções condicionadas pelas vontades de outros que insistem em não as permitir, porque não querem ou porque não podem, que o futuro será melhor. E, tal como aconteceu quando as numerosas queixas fizeram cair o anterior governo, acontecem as críticas que podem fazer cair este e, inevitavelmente, farão cair o próximo, pois não será pela via do confronto, em vez da cooperação, que a situação melhorará.
Melhor seria, pois, pensar o futuro antes de decidir o presente, para que o caminho conduza, sem grandes desvios, até aos objectivos que pretendamos alcançar. 
É assim que se constrói o futuro. Fazer diferente é que será brincar com ele!

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