Quantos erros já vi cometer
sob este pretexto? Tantos que lhes perdi a conta.
Agora, quando, de novo, se
levanta a questão de legislar a favor ou contra a adopção de crianças por casais
homossexuais, leio a notícia de que o PSD concede liberdade de voto aos seus
deputados na votação que será feita porque, embora a linha do Partido seja a do
voto contra, alguns deles entendem ser hora de a sociedade portuguesa dar esse
passo! Será este o passo de progresso de que Portugal necessita, ou será a
atitude pateta de quem, sem razões melhores faz de decisões anti-naturais o seu
progressismo?
Entendem ser um direito
dos casais homossexuais, este de poderem adoptar crianças como se de casais
normais se tratasse. Sublinho normais porque um casal sempre foi um par
de seres de sexo diferente, um par que pode gerar filhos, proporcionando-lhes o
ambiente próprio para as crianças crescerem, aprendendo as coisas normais da
vida!
Mas, mesmo sem discutir
direitos de seres humanos adultos, ainda ficam os direitos das crianças, dos
quais parece ninguém se ocupar neste problema ou nesta decisão que, para
muitos, parece ser uma questão de progresso social, enquanto a mim me parece mais
uma oportunidade em que do superior interesse da criança ninguém quer saber.
Para além de outras
razões, fica para reflectir o princípio de que os direitos de uns terminam onde
começam os dos outros. E, neste caso, os DIREITOS DAS CRIANÇAS a quem ninguém
pergunta se querem ou não ser adoptadas por casais homossexuais.
Por isso considero cínica
e hipócrita a atitude desta direcção do PSD que demonstra bem a sua fraqueza.
O Tribunal Constitucional terá alguma coisa a dizer sobre o eventual desrespeito de direitos de que, embora os tendo, os não pode ou não tem condições para manifestar?
O Tribunal Constitucional terá alguma coisa a dizer sobre o eventual desrespeito de direitos de que, embora os tendo, os não pode ou não tem condições para manifestar?
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