Desta vez é Sócrates quem
chama “além” ao futuro, como se de qualquer coisa misteriosa se tratasse. Mas
não se trata de um além misterioso mas sim do futuro que Sócrates nunca deu
mostras de saber prevenir e até disso se vangloriou ao dizer que “tivemos a
coragem de aumentar a dívida”! É a dívida que nos mergulhou no abismo desta
austeridade e que pouco mais do que auto-estradas, muitas delas quase sem
trânsito, nos legou para reconstruirmos o futuro. Pelo contrário, trazem-nos
encargos que até os nossos filhos e netos terão de pagar.
Sem surpresa o vejo juntar-se
ao grupo amplo e numeroso dos que não pensam o presente em função do futuro que
desejam, mas sim dos seus interesses privilegiam.
As suas “palestras” na RTP1 nada
acrescentam de positivo ao esforço que a todos compete fazer para que Portugal
e os portugueses não sofram mais e mais intensa austeridade, como tudo me leva
a pensar que possa acontecer.
Por isso não vejo qualquer
vantagem, até o contrário me parece, que um canal televisivo que todos nós
pagamos nos impinja, por questões de audiências (?!), alguém que nos meteu nos
graves sarilhos da “dívida que não é para pagar”, mas que pagamos bem caro, e
vem lançar mais achas numa fogueira que mais seria de acalmar do que de atiçar.
Mais um que se junta ao
grupo dos que desejam que todos nós paguemos, ainda com mais sofrimento, para
que o PS regresse ao poder. Ou será que ninguém se dá conta dos sarilhos em que
nos metemos se uma crise política agora acontecer?
Em todas as suas
intervenções, ainda não dei conta de uma só contribuição positiva para a
superação desta situação dolorosa de que é, sem qualquer dúvida, o maior
responsável.
Por vezes dou comigo a
pensar se será este o “serviço público” que somos obrigados a pagar a esta RTP!
Pelo que Sócrates tem
mostrado nestas intervenções, menos admirado fico pelas consequências do que foi
o seu desastrado governo.
(Espero que a fotografia esteja daquele jeito que mais o favorece...)
(Espero que a fotografia esteja daquele jeito que mais o favorece...)
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