ACORDO ORTOGRÁFICO

O autor dos textos deste jornal declara que NÃO aderiu ao Acordo Ortográfico e, por isso, continua a adoptar o anterior modo de escrever.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

A GRANDE CONFUSÃO!



Já não dá para entender seja o que for. É a grande confusão porque, tal como se diz na gíria, não bate a bota com a perdigota.
O Ministro das Finanças tem o entendimento de que o Eurogrupo deu como aprovada, na sua reunião de hoje, a sétima avaliação, permitindo desbloquear a parcela de 2,1 mil milhões de euros que lhe corresponde. Porém, um porta-voz do grupo disse que Portugal deve, agora, por rapidamente em prática as medidas aprovadas para que o desbloqueio aconteça e Portugal possa beneficiar da dilatação do prazo de pagamento da dívida que alguns parlamentos ainda terão de aprovar.
Nas medidas aprovadas incluem-se as que dizem respeito a pensões de reforma que o CDS/PP insiste em afirmar não serem para cumprir, mas das quais parece que o “eurogrupo” exige a implementação e Gaspar afirma que serão aplicadas em caso de necessidade...
Dá-me a ideia de que todos começam a não se entender neste país e nesta Europa cada vez mais doente, por mais que alguns insistam em ver sinais de recuperação.
Depois das imposições da Troika, chegam, agora, as recomendações da OCDE numa insistência que faz lembrar aquelas situações em que um diz mata e o outro esfola. Será que, ao falar, se não ouvem?
No Parlamento inglês reclama-se a saída da União Europeia. A Zona Euro entra em recessão.
Não consigo encontrar um sinal de esperança neste conjunto de atitudes e de situações que pede, cada vez mais intensamente, uma mudança de rumo em conformidade com circunstâncias em que o anterior já não faz sentido.
Mas o pior de tudo e me faz sentir um profundo desconforto nesta condição de esperar não sei o que, é que de tudo isto se querem aproveitar os que espreitam o poder com o qual, obviamente, nada de satisfatório conseguirão fazer porque se propõem prosseguir os mesmos objectivos de regresso a um crescimento intenso impossível.
Procuram os economistas soluções em práticas que se mostram improfícuas em situações diferentes daquelas em que pareceram ser eficazes.
Os tempos mudaram. Terão de mudar os processos.
Entretanto esperamos o que ou acreditamos em quem?

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